Bossa Nova e Jazz

Veja as semelhanças e influências que bossa nova e jazz tem entre si

Quem gosta de jazz geralmente também gosta de bossa nova e a recíproca costuma ser verdadeira. Isso pode ser explicado pelas semelhanças entre os gêneros norte-americano e brasileiro, o que não quer dizer que eles também não tenham diferenças importantes, que os tornam únicos.

Neste artigo vamos falar um pouco sobre como um ritmo acabou influenciando o outro – e o quanto isso acabou sendo positivo e decisivo para a evolução de ambos os gêneros.

A bossa nova surgiu do jazz?

Não é possível responder a essa pergunta com um simples sim ou não. A bossa nova veio depois, mas é um subgênero do samba – e não do jazz. Nem por isso podemos dizer que ela também não tenha influências dele, porque tem – e muitas –, especialmente quando o assunto é harmonia.

O próprio Tom Jobim nunca negou que o jazz, assim como a música clássica, sempre estiveram presentes em suas referências e em sua formação de compositor e chegou a dizer, em algumas entrevistas, que jazz e bossa nova são um “caso de influência recíproca”.

O jazz moderno de Barney Kessell, Chet Baker e Shorty Rogers estava em alta quando a bossa nova foi criada e, como seus principais nomes, faziam parte da elite do Rio de Janeiro, tinham acesso e beberam dessa fonte.

Assim como o jazz esteve nas bases da criação da bossa nova, o ritmo sincopado e as harmonias únicas da bossa nova conquistaram muitos nomes importantes do jazz, como Ella Fitzgerald e Joe Pass que, também, reinterpretaram e regravaram muitos dos principais sucessos do ritmo carioca.

Por que a bossa nova é tão reconhecida?

A bossa nova, de certa forma, é vista como uma reinvenção do samba – que, com certeza, inspirou o seu ritmo –, misturado a outros gêneros. Esses arranjos acabaram resultando em um estilo próprio, que se destaca, principalmente, por sua alta qualidade harmônica.
Por conta dessas características, escutar com atenção músicas do gênero carioca é um ótimo exercício para quem está estudando música, independente do estilo em que o músico pretende se especializar.

Como o ritmo brasileiro ganhou o mundo?

O gênero brasileiro, que surgiu no Rio de Janeiro, no final da década de 1950, foi concebido por grandes nomes dessa geração, como João Gilberto, Tom Jobim e Vinicius de Moraes, e logo conquistou o mundo com suas harmonias elaboradas.

Para entender como a bossa nova influenciou o jazz, precisamos lembrar que primeiro álbum do ritmo foi o “Chega de Saudade”, lançado por João Gilberto em 1959, mas que a popularização do estilo no mundo só aconteceu em 1964, quando brasileiro lançou um álbum junto com o saxofonista estadunidense Stan Getz.

Fora do Brasil, o trabalho de Getz – que também lançou em 1962, um álbum intitulado “Jazz Samba”, foi a grande referência de bossa nova. Enquanto isso, por aqui, o ritmo foi influenciado também por outros estilos tipicamente brasileiros, como o choro e o baião.

É consenso entre os estudiosos do assunto que esse fato é importante para entender as influências de um ritmo no outro. Até hoje, os mais entendidos, afirmam que conseguem notar as diferenças nos arranjos entre um brasileiro e um americano executando clássicos do ritmo carioca.

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Música ao redor do mundo

Conheça as músicas locais de diferentes países ao redor do mundo

Não há dúvidas de que a música tem poder de nos conectar. É possível conhecer mais sobre um povo e criar vínculos com sua cultura por meio dos ritmos musicais populares em seu país. Conheça as músicas locais de países ao redor do mundo.

Japão

A música tradicional japonesa é desenvolvida por meio de instrumentos próprios de sua cultura, criando um som único e inconfundível.
As músicas mais antigas são divididas entre clássica e folclórica.

• Clássica: Dividida em eras pela variação de ritmos e influências sofridas por interação com outras culturas, ou aparição de novos instrumentos. A Era Nara (710-794) é caracterizada pela interatividade cultural com a China; Era Heian (794-1192) ficou conhecida pelas evoluções musicais japonesas; Nas Eras Kamakura (1192-1333) e Muromachi (1338-1573) o Japão passou por grande desenvolvimento teatral, que integrou os números musicais nas apresentações; A Era Azuchi-Momoyama (1573-1603) trouxe grandes avanços para os instrumentos musicais e a Era Edo (1603-1867) foi conhecida por apresentar adições de arranjos para músicas antigas.

• Folclórica: Assim como a clássica, a música folclórica japonesa também é segmentada, mas dessa vez por categorias, sendo as mais conhecidas: Canções de trabalho, canções para casamento, canções religiosas e canções infantis.

Na década de 1970 surge a cultura “Idols”, que popularizou o estilo J-Pop ao redor do mundo e até hoje ganha o coração dos jovens com grupos como Arashi e AKB48. E o Shibuya kei.

Itália

Muito conhecida por suas óperas, a Itália é o berço de grandes talentos como Luciano Pavarotti, Andrea Bocelli e o trio que vem conquistando os mais jovens, Il Volo.

Mas não é só de música clássica que vive a Itália. Diversos cantores italianos de música Pop fazem sucesso mundialmente, como Laura Pausini, Eros Ramazzoti e Tiziano Ferro. O rock também ganha destaque com a famosa banda gótica Lacuna Coil, originária de Milão.

Finlândia

A Finlândia tem o piano como um dos instrumentos do país. A clara influência escandinava traz um tom medieval para as composições e o symphonic metal é um de seus principais ritmos, sendo mundialmente conhecido graças a bandas como HIM, The Rasmus e Nightwish.

Argentina

O tango não pode ficar de fora quando falamos de músicas populares na Argentina. Esse ritmo foi desenvolvido em Buenos Aires e ganhou fama pelo mundo, sendo hoje uma das principais atrações para turistas que vistam o local. Mas o tango não está sozinho. Na Argentina, a música folclórica tem grande expressão no interior do país e o conhecido “rock nacional”, cantado em espanhol por artistas como Charky Garcia também ganharam espaço entre os nativos.

Austrália

Lar da famosa Opera House de Sydney, a Austrália não poderia ficar de fora dessa lista. Sua história musical tem grande inspiração nos ritmos ingleses e é o país de origem de grandes nomes como AC/DC, INXS e Silverchair.
Também é possível reconhecer o som de instrumentos folclóricos em diversos estilos na música australiana, desde música eletrônica até a surf music, outro estilo muito apreciado no local.

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Michelangelo

Conheça a história de Michelangelo e sua importância para artes plásticas

No século XVI nasceu, na Itália, o Renascimento e com ele surgiram artistas como: Rafael, Leonardo da Vinci e Michelangelo. Neste artigo, vamos contar um pouco sobre a biografia e a importância de Michelangelo nas artes plásticas. Veja!

Michelangelo di Lodovico Buonarroti, foi um artista completo, escultor, pintor, arquiteto e poeta. Seu nome ficou marcado na história por ser uma dos artistas mais importantes do Renascimento na Itália.

O artista italiano nasceu em 6 de março de 1475, em Caprese, na Toscana.

Pela vontade de seu pai, Michelangelo teria estudado Gramática, pois aos 7 anos foi matriculado em uma escola especializada. Mas três anos depois, ele percebeu que o filho tinha um talento único para desenhos e pinturas.

Como começou a desenvolver o seu talento?

Após a descoberta de seu talento, Michelangelo começou a estudar em uma oficina de artes, de Domênico Ghilandaio, um dos maiores professores e artistas de Florença. A partir daí, o jovem Michelangelo passou a ter mais contato com as artes e, assim, desenvolveu-se ainda mais.

Em seguida, estudou por dois anos na escola de Lorenzo de Médici e lá teve contato com muitos pintores e intelectuais importantes para o Renascimento. Saiu da escola após a morte de seu mestre.

Ao voltar para a casa do pai, Michelangelo passou a estudar a anatomia humana e utilizou seus novos conhecimentos para ajudá-lo com suas pinturas. Com essa experiência, criou quadros muito realistas sobre a figura humana.

Em suas obras mais conhecidas é possível perceber a qualidade e o quanto suas obras aproximam-se da realidade.

O artista passou a ser convidado para inúmeros trabalhos de grande importância, como a Capela Sistina, que podemos considerar uma de suas obras mais famosas. Por conta deste trabalho e de muitos outros convites, Michelangelo deixou um de seus projetos inacabados: o túmulo papal de Júlio II.

Sua importância para as artes através de suas obras

A Capela Sistina

Como falamos acima, uma de suas obras mais relevantes foi a Capela Sistina. Michelangelo fora convidado para a pintura da Capela, porém não estava muito à vontade, pois considerava-se mais um escultor que pintor. Mesmo assim aceitou o trabalho.

O artista pintou cerca de 300 imagens em uma abóboda de grandes proporções. O local tinha 40 metros de largura e 13 de altura.

Dentro dessas imagens encontram-se episódios do Gênesis da Bíblia, tais como: a libertação de Israel, o Juízo Final, entre outros. A finalização da obra demorou cerca de quatro anos.

Davi de Michelangelo

Nesta obra, falamos a respeito de uma das esculturas mais famosas do artista: o herói bíblico Davi, instantes antes de sua heroica batalha contra o gigante Golias.

O que difere esta obra das dos demais artistas é que Michelangelo resolveu retratar Davi por meio de seu medo e suas angústias antes de sua vitória sob Golias. A maioria dos escultores escolhia mostrar Davi em seu momento épico após vencer o gigante.

A estátua de mais de 5 metros ficou pronta em dois anos e meio.

Existem muitas outras obras de grande importância para a história de Michelangelo e o Renascimento: O Juízo Final e a escultura de Moisés.

Em resumo, o artista deve ser considerado um dos mais importantes da história da humanidade. Além de suas pinturas, Michelangelo contribuiu com suas esculturas, poemas e projetos arquitetônicos.

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Música e crianças

Uso da música para auxiliar o aprendizado de crianças

Ao longo da história da humanidade, a música sempre esteve presente em nossas vidas. São diversos ritmos e sonoridades diferentes com canções que tocam nossos corações e nos transformam internamente. Para crianças não é diferente: a música tem o grande poder de mudar percepções, principalmente na educação infantil.

Utilizar a música desde os primeiros passos da criança no universo escolar é um fator de enorme importância para desenvolver sensibilidade e estimular o cérebro, ajudando na capacidade de concentração e aprendizado dos alunos, por exemplo.

Por que a música é importante?

O nosso primeiro contato com a música vem antes da noção de convivência em sociedade dentro da escola. É no ventre da mãe que o bebê já começa a ter percepções dos diversos sons ao seu redor. São vários os estudos que comprovam que a música é essencial para um bom desenvolvimento da criança.

Das canções de ninar até aquelas que representam uma cultura e tradições de um povo, a linguagem musical é uma ferramenta muito importante para que, desde a fase infantil, tenhamos contato com novos sons e maneiras de composições para expressarmos nossos sentimentos e vontades.

Para que a nossa inteligência seja estimulada, precisamos impulsioná-la com alguns fatores e é aí que a música pode ser uma grande aliada no processo de educação. Incluir a musicalidade no ensino de crianças faz com que a parte cognitiva se desenvolva da melhor maneira possível, colaborando com questões racionais e emocionais.

É a partir da música que outras áreas do nosso cérebro são aguçadas, possibilitando um aumento da criatividade, senso rítmico, raciocínio e expressões corporais. Até mesmo a linguística é beneficiada, já que facilita o aprendizado de novos idiomas.

Como utilizar a música no processo de educação infantil?

A musicalidade pode ser apresentada para crianças por meio de brincadeiras e atividades que estimulem a socialização entre os colegas. O importante é não se limitar a apenas um estilo musical ou datas comemorativas, expondo os alunos diariamente aos diversos ritmos, instrumentos, sons e canções.

As cantigas de roda são as mais utilizadas nesse processo, pois além de ajudarem o cognitivo, também funcionam como atividade física. A socialização e expressão corporal dessas brincadeiras são fundamentais para a evolução da criança.

Para a alfabetização, é extremamente vantajoso utilizar canções com repetições de palavras e rimas para fixar o conhecimento no cérebro da criança. Assim, a memorização é fortalecida, influenciando também a concentração e raciocínio.

Música é vida!

Educar por si só já é uma tarefa difícil, mas pais e professores podem caminhar juntos nesse quesito, expondo a criança aos diversos estilos musicais existentes. É algo bastante benéfico para convivência em família e também entre os colegas na escola.

A música tem o poder de transformar vidas e até mesmo salvá-las. As harmonias, sonoridades e letras são fatores que modificam nossa alma, nos fazendo refletir sobre o tempo e marcam uma vasta história de tradições, culturas e costumes ao redor do mundo. Usar essa linguagem no processo de educação abre nossos horizontes e percepções da vida humana!

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A música como aliada na prevenção e tratamento da demência em idosos

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Shibuya kei

A influência da música Brasileira na música Japonesa – Shibuya kei

Existem muitos estilos musicais espalhados pelo mundo afora. Cada país desenvolve seus próprios gêneros com base em seu povo, sua cultura e também seus contextos sociais. Além disso, é comum que os gêneros sofram influências de outros países, por contas das imigrações e também da facilidade em comunicações.

Porém, você já imaginou que países tão distantes quanto o Brasil e o Japão poderiam influenciar nas músicas um do outro? Os japoneses são grandes consumidores da música brasileira, e é possível observar a presença dos nossos gêneros em estilos desenvolvidos no Japão, como o shibuya-kei. Vamos conversar mais sobre esse estilo e como ele foi influenciado pelo mais brasileiro dos estilos: a bossa nova.

Shibuya-kei: um mix de estilos

O shibuya-kei (em tradução literal, estilo de shibuya) é um estilo musical japonês desenvolvido nos anos 1980. Ele ganha esse nome porque se desenvolveu na região de Shibuya, uma das 23 regiões especiais de Tóquio. O bairro é conhecido pela sua sintonia com a moda ocidental e influência do estilo kitsch.

Em uma época em que o Japão prosperava muito economicamente, Shibuya era repleto de lojas de discos. Lá, era possível encontrar muitos discos europeus, americanos e até mesmo brasileiros. O shibuya-kei começou a se desenvolver a partir da influência e junção desses diferentes sons.

Duas bandas foram as pioneiras do estilo. Uma foi a dupla Flipper’s Guitar, formada por Keigo Oyamada (principal nome do shibuya-kei) e Kenji Ozawa, que desenvolveu canções influenciadas pelo indie pop e o jangle pop. A outra é a banda Pizzicato Five, mais influenciada pelo lounge music e pela bossa-nova brasileira.

O shibuya-kei foi ganhando popularidade nos anos 1990, e boa parte das bandas fizeram a maior parte de sua produção durante essa década. As influências da música americana e brasileira continuaram a aparecer, e as bandas alcançaram sucesso fora do Japão também, por meio da gravadora americana Matador.

Em 1998, o estilo começou a experimentar um declínio e houve uma tentativa de revivê-lo a partir do neo-shibuya-kei, com a banda Capsule. Porém, o ressurgimento foi breve, e no fim, o shibuya-kei acabou sendo incorporado ao J-pop, estilo de pop japonês ainda muito famoso hoje em dia.

A bossa-nova no Japão

Como já dito, o shibuya-kei teve grande influência de muitos gêneros ocidentais. Um dos principais foi a bossa-nova, que até hoje faz muito sucesso na terra do sol nascente.

A bossa nova foi o estilo desenvolvido por João Gilberto e Tom Jobim nos inícios dos anos 1960 no Brasil. De imediato, o estilo ganhou o mundo, fazendo até mais sucesso fora do Brasil do que no país propriamente. No Japão, os artistas se identificaram de imediato com o estilo tranquilo da bossa nova, e começaram a gravar versões japonesas e covers das músicas brasileiras.

Em qualquer loja de discos japonesa, é possível encontrar muitos álbuns de bossa nova. Assim, foi natural que o Shibuya-kei, ao buscar várias influências do Ocidente, tivesse também a presença da bossa nova em suas composições. E mesmo com o estilo já estando fora de moda, a bossa nova ainda tem muita influência no Japão, e artistas brasileiros do gênero alcançam muita fama e sucesso no país.

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Música e adolescência.

Por que o contato com a música é importante para o período da adolescência?

A música está presente em todas as fases da nossa vida, e na adolescência não é diferente. É exatamente nesse período, que nos libertamos das influências musicais de nossos pais e familiares para definirmos nosso próprio gosto, o tipo de música que realmente nos agrada. Talvez, por isso, essa seja a fase em que mais buscamos por experiências musicais e descobrimos canções que nos marcam para vida toda.
Muito mais que proporcionar momentos de lazer e embalar festas e eventos, a música, seja de que estilo for, consegue proporcionar bem-estar, promover o equilíbrio e alterar o estado emocional de quem a escuta. Na adolescência, quando ainda estamos formando nossa identidade e personalidade, a música tem um poder ainda maior.
Em um período tão conturbado, o contato com a música faz com que adolescentes consigam liberar suas emoções, expressar sentimentos, construir sua identidade e buscar por semelhantes. Além de todos esses benefícios diretamente ligados ao psicológico dos jovens, a ciência comprova que tocar instrumentos ou fazer parte de um coral, por exemplo, aumenta a capacidade de aprendizado, facilita a concentração e desenvolve o raciocínio.

A música como instrumento da educação

Segundo Platão, “A música é um instrumento educacional mais potente do que qualquer outro”. Estudar música, faz com que a quantidade de massa cinzenta do cérebro aumente. Como consequência, o raciocínio lógico e a capacidade de concentração e interpretação também se desenvolvem, resultando em um melhor desempenho escolar.
Embora até pouco tempo acreditássemos que a música só influenciava o cérebro durante a infância, pesquisadores norte-americanos provaram o contrário. A iniciação musical durante a adolescência também gera respostas cerebrais positivas, desenvolvendo e aperfeiçoando habilidades de linguagem e comunicação.
De acordo com pesquisas realizadas na Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, jovens que treinavam música apresentaram amadurecimento mais veloz nas regiões do cérebro ligadas à audição, tornando-se mais sensíveis a detalhes sonoros e mais hábeis na comunicação. Além disso, aqueles que estudaram notas musicais e divisões rítmicas alcançaram notas 100% maiores em matemática, que os colegas que não possuíam fortes conexões com a música.

Construção da identidade e sensação de pertencimento

A adolescência é uma fase marcada pela intensidade das emoções, por grandes descobertas e diversas angústias. É o momento em que deixamos de nos guiar exclusivamente por nossos pais, e passamos a desenvolver nossa própria personalidade e a buscar por nossos semelhantes. Nesse período, o contato com a música é extremamente positivo para a construção da identidade e para interação social.
A música auxilia no equilíbrio emocional, permitindo que o jovem se acalme e canalize energia através dela, seja cantando, tocando, ouvindo ou até mesmo dançando. É também, uma das principais formas de inspiração para outros projetos, uma vez que aflora sentimentos e gera motivação.
Além disso, é durante a adolescência que definimos a nossa preferência musical sem a influência familiar. Nessa fase, o mais comum é que, de acordo com essa e outras preferências, se formem grupos de afinidade, que com o passar do tempo se transformam em laços maiores de amizade.

A contribuição da música para a transformação social

Apesar de no Brasil estudos musicais não fazerem parte da grade escolar, existem atualmente, diversos projetos que usam a música como ferramenta de transformação social. Crianças e adolescentes que naturalmente não teriam contato com artes e cultura, encontram a oportunidade de aprender a cantar e tocar instrumentos. Graças a isso, muitos deles abandonam os perigos das ruas e passam a vislumbrar possibilidades de futuro que até então, não existiam.

Hino atemporal!

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