Fundo da Infância e Adolescência: Entenda como funciona

A realidade de boa parte das crianças e adolescentes brasileiros, infelizmente, está muito longe das alegrias que essas fases da vida deveriam proporcionar. Segundo a UNICEF, 60% deles vivem em situação de pobreza, com escassez de recursos financeiros e privados de direitos básicos, como acesso à água potável e educação, por exemplo. É por isso que entidades como o Fundo para Infância e Adolescência (FIA) são tão essenciais em um país como o nosso.

O que é FIA?

O Fundo para Infância e Adolescência é um fundo público especialmente mantido para financiar projetos que defendam e promovam os direitos das crianças e dos adolescentes. Ele é sustentado hoje pelo artigo 88 do Estatuto da Criança e do Adolescente, mas existe desde 1994.

Qual a importância desse fundo?

Imagine crianças e jovens vivendo nas condições descritas no início desse artigo: privados não apenas de recursos financeiros, mas sem acesso à educação, moradia digna, água potável, saneamento básico e outros suportes que podem parecer tão elementares para você. Privados do básico estão a milhas de distância da cultura, educação musical e de qualquer outro estímulo que os façam ter esperança de mudar essa realidade de carência extrema.

É graças a iniciativas como o FIA que essas crianças e adolescentes podem ser resgatados, participando de programas sociais que têm o potencial de mudar o seu futuro. Os projetos financiados pelo FIA podem trocar o tempo nas ruas pelo tempo de ensaio em um coral ou em uma orquestra sinfônica, por exemplo! A cultura é a chave para combater a marginalização, mas para isso precisa de recursos.

Qual a confiabilidade do FIA?

Você, contribuinte, pode doar parte do seu imposto para fomentar o FIA! Mas antes de fazer isso, certamente vai se perguntar se é confiável – se o seu dinheiro realmente vai chegar até esses jovens carentes e mudar a realidade deles de alguma forma.

Quanto a isso, pode ficar tranquilo. Antes de um projeto ser aprovado para receber recursos do FIA, existe uma série de critérios bastante rígidos. Além disso, o programa é acompanhado de perto pelos Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente, órgãos que fiscalizam a idoneidade das iniciativas e garantem que quem realmente precisa seja beneficiado.

A entidade que recebe dinheiro do FIA obrigatoriamente precisa ser legalmente constituída e registrada e ter já algum tempo de funcionamento, por exemplo. Também precisa prestar contas do uso desses recursos, sobre como eles foram empregados em prol das crianças e adolescentes atendidos.

Graças a quem contribui com a continuidade do FIA, jovens de comunidades carentes ganham perspectiva de vida por meio do esporte, da cultura e da educação. Assim, conquistam a possibilidade de romper o ciclo de pobreza e privações que enfrentam motivados a construir um futuro melhor para si e para suas famílias.

O FIA é fundamental para a redução das desigualdades e dos abismos gigantescos que existem entre classes sociais distintas, rumo à igualdade de oportunidades. Veja como você pode doar e faça a sua parte por um Brasil mais promissor!

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Colaboradores

Por que eles são importantes para os projetos sociais?

Os projetos sociais buscam promover, por meio de diversas ações e iniciativas, a inclusão social, o pleno exercício da cidadania, a expressão artística e cultural, dentre outras diversas atividades que buscam atenuar a desigualdade social e de acesso à cultura, educação e lazer.

Para tanto, é necessária a articulação de diversos recursos, sobre tudo, os recursos humanos. Nesse cenário, surge a necessidade de refletir sobre a importância dos colaboradores nos projetos sociais, já que desempenham um relevante papel de mediação entre os objetivos das organizações e da comunidade alvo.

Ademais, os colaboradores – sejam eles pessoas que dedicam algum tempo para se envolverem nas atividades de suporte que tornam possível o funcionamento da instituição ou os que cooperam com doações, patrocínios, entre outros – são, por si mesmos, defensores da causa e representantes dos objetivos e valores manifestados por cada organização do terceiro setor.

A colaboração como processo de desenvolvimento do pensamento crítico

Primordialmente, é necessário que, tanto o colaborador voluntário como o doador, tenham acesso às informações que sirvam ao propósito de engajá-los nas atividades e propósitos de cada projeto social. Tal responsabilidade fica a cargo da instituição responsável pela iniciativa, que deve ser capaz de comunicar eficazmente os seus objetivos, por meio de estratégias, para atrair os recursos necessários para a sua manutenção.

Posteriormente, uma vez que estejam envolvidos e integrados no projeto, os próprios colaboradores assumem a função de difundir a informação a que têm acesso em seus ciclos sociais e profissionais, visto que tais conhecimentos servem ao propósito de fomentar debates e discussões de interesse social.

O envolvimento colaborativo em projetos sociais tem características muito particulares, especialmente quando membros do próprio grupo social favorecido assumem o protagonismo das atividades.

Segundo Juan Díaz Bordenave, referência na área de educomunicação, a participação é, também, uma ferramenta de desenvolvimento do pensamento crítico e de empoderamento, assim, a participação torna os indivíduos, antes passivos diante das circunstâncias, em seres críticos e engajados.

De forma análoga, tal processo afeta os envolvidos em projetos sociais, que, a partir dessa vivência, desenvolvem habilidades e, sobretudo, uma atitude intervencionista frente às diversas problemáticas enfrentadas nesses ambientes.

A colaboração como expressão da cidadania

Como foi citado no início do texto, entre os propósitos dos projetos sociais estão as atividades que buscam promover o pleno exercício da cidadania dos indivíduos daquela comunidade. Entretanto, o próprio processo de se tornar um colaborador do projeto social é, por si próprio, uma maneira de exercício da cidadania e de atuação participativa.

Além disso, os esforços individuais unidos se expressam como um exercício coletivo em que se torna necessário fazer concessões e trocar experiências. Dessa forma, o grupo de colaboradores desenvolve de maneira conjunta códigos sociais particulares para aquele ambiente e para aquela forma de organização. A participação colaborativa é uma maneira de aprimoramento prático.

Por fim, essa dinâmica é o que torna possível a existência e a continuidade dos projetos sociais. Por essa razão, é importante que as organizações do terceiro setor levem em consideração tais aspectos da gestão participativa.

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